Sexta, na Câmara...

     Na sessão da Câmara de Vereadores de Santa Inês realizada nesta sexta-feira (7) todos os vereadores estiveram presentes. A sessão, desta vez, foi comandada pelo presidente eleito, Madeira de Melo (DEM).

Creuza Ribeiro , a Creuza "da Caixa"  foi a primeira a usar a tribuna. A vereadora que deixou o PCdoB e até o fim da sessão, estaria sem partido, falou de visitas feitas ao cemitério São Benedito, ao povoado Campo Novo, ao bairro Angelim e ao local onde estão sendo construídas casas populares do projeto "Minha Casa Minha Vida", do Governo federal.


Quanto ao cemitério, a situação seria das melhores. De acordo com a vereadora, o campo santo do São Benedito está em ótimas condições: -"Gostei do que vi. Está tudo muito limpo."


Em relação ao povoado Campo Novo, a vereadora disse que levou uma equipe formada por engenheiro e assistente social para ouvir a comunidade e avaliar a possibilidade de concretizar um projeto de construção de casas populares no povoado.


Ao referir-se à visita feita ao bairro Angelim, Creuza disse: " Eu sonhei com o bairro bem estruturado, sendo urbanizado." Na visita feita ao local, a vereadora afirma que confirmou o que era apenas um sonho(Possivelmente se referindo às obras de pavimentação asfáltica feitas em ruas do bairro).


No canteiro de obras do projeto Minha Casa Minha Vida, o objetivo da visita teria sido checar, in loco, o andamento da obras, para dar uma resposta à comunidade que espera ansiosa a conclusão das obras.


A vereadora Creuza Ribeiro finaliza a sua fala anunciando que o nome dela está à disposição do grupo situacionista para uma possível candidatura a Prefeita de Santa Inês.

Deutz Cavalcante (PT) voltou a falar sobre o abandono dos computadores da escola Humberto de Campos. De acordo com o vereador, quando resolverem ligar os computadores (que ainda estariam na caixa) para fazer funcionar o laboratório de informática, os mesmos não funcionarão mais.
Deutz falou ainda que, apesar de ter anunciado uma possível candidatura à prefeitura de Santa Inês, recuou da possibilidade informando que apostará "todas as fichas" na reeleição. Encerrou dizendo que também não será vice de ninguém.

             






Orlando Mendes (PDT) disse, na tribuna, ter ficado triste ao receber o ofício do Chefe da Agência Regional do Trabalho de Santa Inês, no qual Francisco Anchieta esclarece à Câmara que para fiscalizar empresas de Santa Inês na tentativa de se verificar denúncia de jornada excessiva de trabalho sem o correspondente pagamento de horas extras, desvio de função e trabalho forçado, "a Câmara deveria ter citado os nomes das firmas, mesmo mantendo em sigilo os nomes do reclamantes, horário de funcionamento e o tipo de irregularidade detectada" - diz a nota.


O requerimento pedindo a fiscalização é de autoria de Orlando Mendes. No Ofício, Anchieta diz ainda que aguarda as informações complementares.


Em à parte, o presidente da câmara, vereador Madeira de Melo, disse que a função da Agência Regional do Trabalho em Santa Inês "é fiscalizar e não somente emitir carteiras de trabalho." E disparou: "Anchieta não tem coragem de bater de frente com grandes empresários".


A vereadora Otacília Rios (PTdoB) pediu que fosse enviado à apreciação do prefeito, Roberth Bringel, indicação de revisão e manutenção dos semáforos da cidade. Para Otacília, o município precisa de uma equipe especificamente para resolver problemas desses sinais de trânsito. A vereadora destacou a situação dos semáforos da Avenida Castelo Branco, próximo às Laranjeiras. De acordo com a parlamentar, lá tem sinal que não acende e outro que não sai do vermelho. E esses problemas tem causado transtornos para motoristas, motociclistas e pedestres.
Em seguida, Otacília Rios ressaltou que é preciso esclarecer à população sobre o que é de competência da casa. "A gente não pode fazer tudo. O legislativo é limitado em determinados projetos, eles precisam estar no orçamento anual da prefeitura." Além do que, "nem tudo que a gente propõe é acatado pelo executivo." -Finalizou, a vereadora do PT do B.


Manoel do Sindicato (PMDB) discorreu sobre um assunto polêmico em todo o país. Para o vereador, "não existem partidos pequenos." Se o candidato tem voto, ele será eleito independentemente do tamanho da sigla a qual representa. Como eu "não estou preparado [para ser candidato a prefeito], meus votos são poucos e não fui convidado por alguém com muitos votos, não entro da disputa." Finalizou.


Manoel do Sindicato disse ainda que recebeu informação de que a prefeitura tem um terreno de 17 hectares, na Cutia Pelada, onde será construído o novo cemitério público de Santa Inês. " Se for somente para ampliar o [cemitério] São Benedito usando um pedacinho de terra que tem ao lado, não vai resolver o problema." Disse o vereador.

Toinha Leal (PMDB) Falou sobre a reunião ocorrida no último dia 4, com representantes do Ministério Público, dos taxistas e da prefeitura e da câmara de vereadores de Santa Inês. No encontro, proposto pelo Ministério Público, a vereadora representou a câmara porque o presidente da casa estava viajando.
De acordo com Toinha, a reunião foi muito "proveitosa". Foram apresentadas reclamações de todas as partes envolvidas. E soluções devem ser propostas nos próximos dias na tentativa de melhorar, acima de tudo, o atendimento ao público em Santa Inês. Um dos pontos mencionados pela vereadora está relacionado ao valor das corridas. O valor mínimo cobrado por taxistas pode ser de 7 reais, considerando um percusso de, no máximo, 2km. Acima dessa medida, pode ser acrescido R$ 1,50 a cada quilômetro percorrido. A taxa cobrada em uma viagem Santa Inês-Pindaré pode fixada em R$ 15. Os novos valores ainda estão em discussão.


Aldoniro Muniz deixou o PP - Partido Progressista - e até o fim da sessão desta sexta-feira não havia informado para qual partido teria mudado.
O vereador usou a tribuna para falar sobre um assunto bastante recorrente na casa. Terrenos que pertencem ao município, de acordo com Aldoniro, estão sendo loteados e vendidos por pessoas que se dizem donas das terras. Ainda de acordo com o vereador, "Santa Inês está perdendo patrimônio" e não seria por falta de aviso. Aldoniro afirma que pediu ao secretário de obras de Santa Inês, Nicolau Miranda, que acionasse o Ministério Público. "Precisamos ter coragem para saber quem são esses homens que ficaram com metade de Santa Inês"- disse, em tom de revolta, o vereador.


Para o vereador "Essas áreas [que estariam sendo vendidas] deveriam ser loteadas para construção de casas populares" destinadas a famílias de baixa renda do município.


Moacir Veríssimo (DEM) falou sobre indicações dele relacionadas à construção de casas populares na zona rural de Santa Inês e à construção de um ginásio poliesportivo ao lado do estádio Binezão.
De acordo com o vereador, uma área localizada ao lado do estádio de Santa Inês estaria sendo "ocupada por maginais" quando poderia ser aproveitada para valorização do esporte amador.
Moacir também criticou a atual situação do 'gramado' do Binezão. Segundo o vereador, cada chute dado pelos jogadores durante jogos do campeonato municipal, "levanta a poeira".


Nazeu Rodrigues (PDT) recusou a oportunidade de pronunciar-se na tribuna, mas pouco depois pediu ao presidente da casa que fosse desconsiderado pedido de dispensa.
Nazeu repercurtiu o que antes fora dito pelo colega Aldoniro Muniz a cerca de terras do município.
Para o vereador do PDT, é necessário ir ao cartório para se conhecer, de fato, quais são os terrenos que pertencem ao município. Se necessário, uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito - deve ser instaurada para investigar as denúncias. Nazeu disse: "Não adianta ir a terreno tal [que teria sido ocupado por alguém] sem ter provas de que esse terreno pertence mesmo à prefeitura".
Nazeu enfatizou ainda que o assunto é de interesse público, mas a responsabilidade seria da prefeitura e não, exclusivamente, da câmara de vereadores. "Não vamos isentar a prefeitura de suas responsabilidades"-disse o vereador.