
Por Jerryvaldo Martins
Mestre Antônio era um músico excepcional, exímio tocador de violão, acredito até, que a palavra correta seria extraordinário. Foi um amante das mais belas melodias e notável conhecedor de nossa Bossa Nova. Minhas considerações por este ilustre personagem da cultura de Santa Inês e profundo conhecedor do assunto, responsável por vários momentos de resgate de nossa história musical e importante incentivador e difusor da nossa música, são considerações das mais respeitosas.
Por muitas vezes, porém, não o suficiente, presenciei a sua arte e a sua poesia. Escrever um panorama da História Musical de Santa Inês e não falar em Mestre Antônio é um ato até criminoso. Estou triste, não pela sua passagem, mas sim, pelo falta do não reconhecimento, deste mestre, pelas Instituições Públicas Culturais de nossa cidade, por não terem dado o devido valor a este grande homem. Porém, isso não me desanima, pois nós o fizemos, somos todos, eu, e grande parte dos músicos de nossa cidade e região, gratos por sua mão amiga e sua simpatia acolhedora.
A cultura de Santa Inês ainda carece de organização e reconhecimento com o objetivo de contar sua história e, principalmente, contextualizá-la perante a nossa comunidade. Mestre Antônio era considerado entre nós (músicos e artistas) como um dos último tesouro de nossa cultura, a ser descoberto por muitos e verdadeiramente explorado por todos.
“Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez”. (William Shakespeare)
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