9 de outubro de 2019

Crise - Sem água nas torneiras, moradores de Santa Inês se revoltam

Há 6 dias sem uma gota d'água nas torneiras, moradores bloquearam uma das principais vias do bairro mais populoso de Santa Inês. Galhos de árvores, pneus e outros objetos foram usados como obstáculos em trecho da Rua Evaristo da Veiga, no bairro Sabbak. Com o tráfego de veículos interrompido no local, condutores buscam vias alternativas para seguir viagem.

A crise no abastecimento de água em Santa Inês atingiu patamares alarmantes e a população, revoltada, busca maneiras de chamar atenção das autoridades para que o problema seja solucionado.

No último dia 26, a Comissão de Obras e Serviços Púbicos da Assembleia, sob a presidência do deputado Felipe dos Pneus (PRTB), realizou audiência pública, na Câmara de Vereadores de Santa Inês, com o objetivo de discutir a problemática da falta de água no município. Os deputados estaduais Rildo Amaral (SD), Mical Damasceno (PTB), Vinicius Louro (PL), Leonardo Sá (PL), Wellington do Curso (PSDB) e Roberto Costa (MDB), também participaram do encontro. O presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), Carlos Rogério Araújo, representou a empresa na audiência.


O presidente da Caema, Carlos Rogério Araújo, disse que a companhia elaborou projetos executivos para resolver o problema, em definitivo, mas que o montante de investimento necessário era muito alto, cerca de R$ 57 milhões.

“A proposta é captarmos água do rio Pindaré e instalarmos três reservatórios, mas não dispomos dos recursos necessários. Porém, elaboramos um projeto emergencial que propõe a construção de um anel distribuidor para toda a cidade, que implicaria em investimentos bem mais modestos, na ordem de um pouco mais de R$ 3 milhões. Acredito que os próprios deputados, por meio de suas emendas, podem contribuir para viabilizar a execução desse projeto emergencial”, assinalou o presidente da Caema.

O problema é crônico e atinge boa parte da sede do município, inclusive o Centro de Santa Inês. 

Vianey Bringel, a prefeita, reconhece o problema e reafirma que o município não tem condições de resolvê-lo sozinho.

No fim das contas (e na vida real), tudo só não permanece como estava, porque aos poucos, vai piorando.

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