Além de aplicarem diversos golpes de facão, réus decapitaram a vítima
O Tribunal do Júri da Comarca de Santa Inês condenou, em 10 de abril, Jhonatan dos Santos Reis, conhecido como “Magrão”; Luís Henrique Rocha Mendes, apelidado de “Preguinho”; e Werley Nogueira Leal, também chamado de “Sula”, às respectivas penas de reclusão de 18 anos e 2 meses; 18 anos; e 20 anos, 7 meses e 15 dias, em regime inicial fechado, pelo assassinato de Denilson Cassiano Matos. O crime foi cometido em 9 de junho de 2017.
Além de ter recebido diversos golpes de facão, a vítima foi decapitada e enterrada, como forma de tentativa de ocultação de cadáver.
Quatro adolescentes também participaram do assassinato e atualmente cumprem medida socioeducativa de internação, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente.
O Ministério Público do Maranhão denunciou os réus pela prática de homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e mediante dissimulação que impossibilitou a defesa da vítima). Também como agravante, a Denúncia ministerial considerou que houve ocultação de cadáver e corrupção de menores.
Representou o MPMA, na sessão, o promotor de justiça José Artur Del Toso Júnior. Proferiu a sentença a juíza Denise Pedrosa Torres.
Motivo Torpe
O crime teria sido motivado por uma cobrança feita por Denilson Cassiano Matos a um dos adolescentes envolvidos. A vítima exigiu o pagamento de uma dívida por compra de drogas. No momento da cobrança, Denilson Matos desferiu socos em dois adolescentes e ainda ameaçou os jovens de morte.
Em seguida, os dois adolescentes na companhia de Luís Henrique Mendes - que também já teria sido agredido por Denilson - planejaram o assassinato e chamaram outras pessoas para participarem do crime, integrantes de uma facção criminosa rival à da vítima.
Luís Henrique iniciou as agressões, desferindo uma paulada em Denilson. Em seguida, todos desferiram golpes de facão, culminando na decapitação e no enterro do corpo em uma cova rasa.
(CCOM-MPMA)
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