6 de março de 2022

Eriveth Teixeira, a voz da minoria, suas facetas: da literatura às ações sociopolíticas



Coluna: Sem Palco
Por Marioneide Lima

Santa Inês é um celeiro cultural. Há décadas busca uma casa. Falta um olhar que contemple esse segmento. Falta também amplitude e visibilidade aos protagonistas. Pois, é necessário fomentar inspiração para que isso seja refletido nas produções. Enquanto não se concretiza, artistas, escritores, pintores, autores seguem com suas criações independentes. Dentre eles, hoje escolhi citar a pedagoga, escritora e ativista Eriveth Teixeira.

Como falar de Eriveth? -Tentando sintetizar a força da natureza que ela é! Essa Bacabalense radicada em Santa Inês, oeste maranhense, mora há décadas num bairro distante do centro. Profissionalmente, atua como Agente Comunitária de Saúde(ACS). Esse trabalho talvez tenha despertado o seu lado humanitário. Por outro lado, o trabalho dos ACS não é tão valorizado quanto merece. Realidades à parte não impedem que Eriveth siga o instinto de protagonizar a própria vida. A escritora produz sem parar.

Eriveth Teixeira trilha o caminho literário. Ela escreve e publica livros voltados para a linha da pesquisa e educação. E esse sempre foi o foco. Teixeira passou a lançar livros de temas pertinentes como:
  • Par - Plano De Ações Articuladas: A implantação das ações de formação continuada de professores;
  • É responsável pela curadoria da 1ª e 2ª. Ed. da coletânea “PRÁXIS INCLUSIVA: reflexões sobre a inclusão escolar”.
Eriveth escreve poesias. Isso significa que em breve os leitores poderão ter acesso a publicações de alta qualidade e muita sensibilidade.

A autora também se destaca no meio social por suas ações humanitárias. Dentre essas ações estão a inclusão ao fundar e presidir a ONG Unidos Pelo Vale LGBT (UPV LGBT), e de sair às ruas buscando parcerias que visam adquirir um espaço físico. Um local de acolhimento para a categoria e para ações que possam assegurar direitos e deveres adquiridos e que ainda podem ser alcançados.

Eriveth também apoia os Quilombolas e a Mulher.

Vendo isso, digo quê um representante de um povo, não se intitula o tal, ele é intitulado e escolhido pelo próprio povo que se sente acolhido e representado por tal figura. É o que acontece com Eriveth Teixeira. Ela, hoje, representa segmentos de uma luta genuína e sem pretensões políticas. E, mesmo sem almejar cargos parlamentares, ela se torna um ser "político" ao lutar por causas do bem comum social. Resta saber se algum dia ela atenderá aos apelos dos seus representados.

Essa minha fala é tão somente para exaltar e evidenciar os potenciais da minha terra, que são muitos! Merecerem esse olhar de apreciação e gratidão pela obra quer de vida, quer literária. Obrigada pela sua caminhada Eriveth! Pelo o que você tem feito por vários segmentos na sua luta discreta e sem palco, é disso que precisamos, mais ação, menos "política"!
 

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