Crianças e adolescentes sobem nos trens que transportam minério. Em 2013, foram três casos apresentados no conselho tutelar de Santa Inês.
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| (Foto/Divulgação) |
A Estrada de Ferro Carajás passa por praticamente todos os municípios do Vale do Pindaré e é grande o número de casos em que crianças e adolescentes desses municípios sobem nos trens que transportam minério da Mina de Carajás, no Pará, para o Porto do Itaqui, em São Luís. Há o risco de acidentes e mortes.
O assunto foi discutido em uma reunião em Santa Inês entre promotores, conselheiros tutelares e representantes de programas sociais dos municípios da região do Vale do Pindaré. A reunião aconteceu na Câmara Municipal de Santa Inês.
De acordo com o promotor da infância da capital, Márcio Thadeu Silva Marques, é cada vez mais preocupante o número de crianças e adolescentes que embarcam nos trens de minério. Os destinos são os mais variados e os riscos são constantes.
Para ajudar a traçar planos de combate a esse tipo de situação o Ministério Público do Maranhão conta com a ajuda do engenheiro ferroviário canadenses James Pertrand, que é consultor do Sistema de Fiscalização das Ferrovias do governo do Canadá.
Nos últimos 13 anos, entre os municípios da região, Pindaré Mirim foi o que teve o maior número de ocorrências. Só no ano passado foram três casos apresentados no conselho tutelar do município. Em Santa Inês o problema se estende também ao terminal rodoviário.
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