Durante audiência pública realizada na Câmara Federal com os 23 prefeitos participantes do Consórcio dos Municípios da Estrada de Ferro Carajás no Maranhão (COMEFC), o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, declarou apoio a todas as ações estruturantes para que a VALE S.A inicie os pagamentos das compensações socioeconômicas e ambientais destinados às regiões impactadas.
“O povo espera de nós aquilo que vocês estão fazendo hoje, ou seja, defendendo os mais atípicos interesses de nossas cidades. Permito-me dizer que todas as reivindicações que estão sendo pautadas, me parecem absolutamente legítimas e terão em mim um defensor delas”, afirmou o ministro.
Ele pontuou ainda, que se trata da maior mineradora do mundo, que há muitos anos vêm exportando minério e assim, garantindo a saúde da nossa balança comercial, entretanto acredita que esse fator não exime a empresa de suas responsabilidades e compromissos com os municípios. “Aquilo que é dever DELA não é favor DELA”, disse.
Como maranhense ele acredita que é seu dever defender os interesses dos municípios. “Estou certo que é meu dever como ministro de estado e como maranhense fazer isso com todas as minhas forças. Essa luta veio exatamente para por ordem em um setor que estava em desordem por anos”.
No final da conversa ele pediu aos integrantes da reunião que solicitassem uma audiência com a VALE, para que as reivindicações sejam apresentadas diretamente com os diretores da instituição. “É legitimo que a VALE como empresa, se beneficie do seu trabalho. Mas ela não pode enriquecer olhando de costas para os municípios pelos quais ela passa com suas ferrovias e vagões. Por isso minha solidariedade e apoio ao COMEFC”, finalizou.
Nas mais de doze audiências realizada pelo consórcio, a mineradora nunca enviou representantes ou respondeu aos questionamentos levantados pelos gestores municipais e sociedade civil organizada que comparecem nas reuniões. No próximo dia 24, o município de São Pedro D’Água Branca estará recebendo a partir das 14h, na Câmara Municipal da cidade, mais uma audiência pública para que o governo municipal e lideranças comunitárias sejam ouvidos.
Seria uma beleza se esses ônus fossem investidos em politicas publica, onde estivéssemos saúde, educação e saneamento básico... Mas a realidade e outra e todos sabemos para onde vai esse dinheiro... pro bolso dos prefeitos. Ah! fica uma para para o bom samaritano, o governo do Estado.
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