A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual estão investigando fraudes no vestibular de Medicina em universidades do Maranhão e mais sete estados.
A Polícia Federal já identificou os golpistas, agora busca identificar os alunos que foram beneficiados como "compradores de vagas" nos vestibulares de Medicina. As fraudes rendem até R$ 100 mil por alunos. Os órgãos responsáveis pela investigação ainda não divulgaram detalhes sobre a atuação dos golpistas no Maranhão e qual seria a/as instituições atingidas.
A apuração é restrita ao vestibular para o curso de Medicina no período de 2010 até os dias atuais e está sob a responsabilidade da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual do Estado do Piauí, onde estão sendo investigada fraudes nos vestibulares da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e de uma faculdade particular do stado.
A Polícia Federal descobriu que um trio - dois homens e uma mulher - teria atuado especificamente em estados como o Piauí, Maranhão e Ceará. O inquérito foi remetido à justiça estadual.
Como ocorre o golpe
A quadrilha atua de duas formas. O primeiro, o golpista falsifica documentos e se passa pelo candidato que comprou a vaga. Uma pessoa, geralmente com QI - Quociente de Inteligência - elevado faz a prova se passando pelo candidato verdadeiro.
O segundo golpe, os fraudadores usam equipamento de tecnologia - geralmente pontos de voz na carteira para repassar o gabarito para o candidato que fica na sala de aula só aguardando as respostas.
Os "compradores de vagas" de acordo com o caso irão responder pelo crime de formação de quadrilha e falsidade ideológica.
De O Imparcial
Com informações do Portal Cidade Verde
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