Por *Paulo Rodrigues
Conheço o José Ribamar Costa Alves desde o início da década de noventa. Eu ainda fazia o ensino fundamental na Escola Inês Galvão. O movimento estudantil era fortíssimo. Muitas lideranças foram moldadas na fervura daquele momento. O médico, especialista em Ecodopplercardiografia contribuía, estimulando os jovens a lutar pelos seus direitos.
A UESI aconteceu com muita força por conta da ajuda financeira e intelectual que ele prestava as instituições do Vale do Pindaré. Nesta época, o competente cardiologista pertencia ainda ao PMDB, partido que ajudou a construir no estado do Maranhão.
Sua postura sempre foi libertária. Seus discursos impecáveis. Sua visão futurista do presente me impressiona desde o primeiro contato.
Em seguida, Dr. Ribamar é eleito Deputado Federal numa articulação política extraordinária. Apresenta-se em Brasília como um legítimo representante da nova política, logo se destaca como um dos grandes tribunos, apresentando projetos relevantes para o país. Por mérito próprio, elege-se mais duas vezes como congressista do Brasil, representando no Parlamento Federal o nosso estado.
Lembro-me bem que o nobre deputado é o responsável pela volta da Filosofia e Sociologia ao curriculum do Ensino Médio de nossas escolas. Consigo inclusive evocar alguns dos seus argumentos ao defender o projeto: “sempre fui questionador, um inquieto, motivo maior de estar na política. Nunca fui adepto das coisas prontas. Vivenciei até agora a exclusão social do nosso povo, massacrado pelos poderes oligárquicos, pela miséria absoluta. Resolvi então apresentar o projeto que volta às duas disciplinas capazes de fazer a juventude se tornar questionadora da existência”. Disse o autor da de Lei nº 1641/2003.
Resultado, a educação nacional ficou mais dinâmica, embora precise ainda de muitos ajustes. Principalmente, transformar-se em tempo integral. Proposta defendida pelo parlamentar ao longo de sua trajetória.
Em 2012 foi eleito prefeito do munícipio, na coligação de oposição ‘Amar Santa Inês’, vencendo o candidato situacionista Nono Ferreira, assim como Sirino Rodrigues, que fora indicado pelo ex-prefeito Valdevino Cabral Filho. A família Sarney fechou as portas para o novo gestor, o mundo enfrentou várias crises financeiras e a melhor herança recebida, foram as ruas esburacadas por conta de um projeto mal elaborado.
Não ficou se reclamando das intempéries. Organizou as leis de nossa cidade. Implantou creches com recurso próprio, ampliou a oferta de esportes, implantou o Estatuto do Servidor e o Plano de Cargos e Salários dos Professores. Apoia com extrema alegria as ações culturais de nosso povo.
Portanto, posso afirmar uma única coisa para encerrar. Acredito na força, na coragem, nos argumentos,no talento e principalmente na consciência política do Dr. Ribamar.
*Paulo Rodrigues é poeta, escritor e secretário-adjunto de Cultura em Santa Inês
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