Diante do atual cenário de crise econômica enfrentada pelos municípios brasileiros, nos quais as demandas são bem maiores que os recursos, os prefeitos foram à capital federal onde se reuniram na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.
Em sua décima oitava edição, a marcha promovida anualmente pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), começou no último dia 25 e foi finalizada nesta quinta-feira (28) com a Leitura da Carta da XVIII Marcha a Brasília.
O prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, participou do evento e, de Brasília, falou sobre a importância da união dos prefeito em defesa dos entes federativos. "Unidos, todos os prefeitos, podemos reivindicar melhorias para os nossos municípios. Santa Inês não é diferente dos demais e a nossa batalha diária é em prol da população que é a que mais sofre com a escassez de recursos e a consequente dificuldade de atendermos à demanda. Mesmo com toda essa dificuldade, estamos realizando um trabalho digno nas áreas da Educação, Saúde, Cultura e Assistência Social e outras. Santa Inês, assim como os demais municípios brasileiros, caminha com dificuldade. No entanto, estamos avançando e vamos avançar ainda mais", disse o prefeito.
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"Dentre as reivindicações pautadas temos a melhoria do Fundeb e dos recursos da Saúde - que hoje estão muito aquém da realidade dos municípios e, portanto, com grande dificuldade de manterem esses serviços ativos", ressaltou e continuou: "além da grave crise financeira por que passa o nosso país (causando o caos nos municípios), principalmente agora com esse brutal corte no orçamento da união, que chegou a R$ 69,9 bilhões".
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A Confederação Nacional dos Muniípios (CNM) convidou não só os gestores municipais, como também os governadores, para debater com o governo federal as dificuldades da administração pública. Os Municípios estão sendo representados pela Diretoria da CNM e pelos presidentes das entidades estaduais.
No painel A força do Poder Legislativo local no Movimento Municipalista, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, recebeu entidades como a Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam), União dos Vereadores do Brasil (UVB), União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e presidentes das Assembleias Legislativas dos Estados.
"Agora, temos uma preocupação maior, pois se percebe que a recessão chegou também aos governos federal e estaduais, e – certamente – as medidas adotadas também vão trazer impacto ao Ente municipal. Isso, além das leis que são aprovadas pelo Congresso Nacional e sancionadas pela Presidência da República, as quais transferem mais encargos aos gestores municipais", disse Ziulkoski.
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