30 de novembro de 2017

Escola municipal de Santa Inês realiza 'I Mostra Científica' e atrai a atenção de moradores


Estudantes da Escola Municipal Tomaz de Aquino Bringel, em Santa Inês, acordaram mais cedo nessa quarta-feira (29) para um compromisso rico em conhecimento científico. Com o objetivo de estimular a curiosidade dos alunos fazendo com que o aprendizado flua de modo mais intenso, tendo como base o desenvolvimento do método, o raciocínio lógico e o incentivo da comunicação oral, a primeira edição da Mostra Científica da Escola Tomaz de Aquino Bringel conseguiu agregar conhecimento e desenvolvimento de projeto de ciências.
Foram 40 dias de preparação e contou com a participação de estudantes do 6º ao 9º ano, monitorados por professores e gestores escolares.

Para Vítor Emanuel, do 6º ano B, "a mostra foi muito importante para que a gente pudesse aprender ainda mais os mistérios da Ciência. Além disso, é tudo muito divertido. Eu aprendi muito sobre o mosquito transmissor da dengue e mostrei como fazer uma armadilha para pegar mosquitos usando garrafas pet".
Além de estudantes, professores e gestores, a I Mostra Científica recebeu a visita de moradores de comunidades vizinhas à escola Tomaz de Aquino Bringel. A dona de casa Gardênia de Moraes ficou afirmou que ficou impressionada com a criatividade dos alunos e com a desenvoltura na hora das apresentações. "É muito bonito ver os jovens se interessando pela educação. Apesar de não conhecer a maioria deles, eu fico orgulhosa em saber que eles se dedicaram para estar aqui explicando essas coisas pra gente", disse a dona de casa.

Para o professor Gleidson Câmara, um dos organizadores da mostra, é essencial que se acredite no potencial do seu aluno. "Quando você motiva o aluno, investe no aluno e você aplica a disciplina, tanto na teoria como na prática, acontecem coisas brilhantes como essa", enfatizou.

Os trabalhos foram avaliados, um por um, por uma comissão. Os que se destacaram representarão a escola na Feira Municipal que será realizada pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) no próximo dia 8.

De novo! Ex-prefeito de Santa Quitéria é alvo de quatro ações por improbidade administrativa


O Ministério Público do Maranhão (MPMA) ajuizou, em 17 de outubro, quatro Ações Civis Públicas (ACPs) por atos de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Santa Quitéria, Osmar de Jesus da Costa Leal. Os ex-secretários de Administração, Rômulo Augusto Alencar Dias Carneiro, e de Educação, Eudenide Pereira Viana Fontenelle também foram alvo de duas ações, cada um, junto com o ex-gestor.

Os documentos, assinados pelo promotor de justiça Luiz Eduardo Braga Lacerda, baseiam-se nos acórdãos das prestações de contas apresentadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA).

As duas primeiras ACPs correspondem à desaprovação das contas da Prefeitura Municipal de Santa Quitéria, referentes aos anos de 2007 e 2010. Segundo o MPMA, Osmar Leal e Rômulo Carneiro praticaram vários atos de improbidade administradora que causaram lesão ao patrimônio público e atentaram contra os princípios da administração pública.

O TCE detectou ausência de realização de processos licitatórios, em desobediência aos requisitos estabelecidos na Lei nº 8.666/93; além de falta de comprovantes de recolhimento de contribuições previdenciárias, de demonstrativos referentes às contribuições previdenciárias e de lei para atualizar subsídios dos secretários municipais.

O valor das multas individuais devidas aos cofres públicos, referentes ao ano de 2007, é de R$ 125.803,28, além da dívida de R$ 229.016,38, relacionada à ausência de notas fiscais. Em relação ao ano de 2010, a corte de contas aplicou três multas, totalizando R$ 67.200,00.

Fundeb

As irregularidades nas contas do Fundeb também motivaram ações contra o ex-gestor e a ex-secretária de Educação, Eudenide Fontenelle.

Segundo o TCE, as contas prestadas pelos réus foram consideradas irregulares, nos termos da Lei nº 8.258/05, por problemas de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, bem como de dano ao erário resultante de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico.

O MPMA pediu o bloqueio, nas duas ações, dos bens dos réus de R$ 2.213.932,23 e R$ 1.586.288,91 referentes às irregularidades nas contas dos anos de 2007 e 2009, respectivamente.