(Foto: Daniel Aguiar) |
Dona Raimunda Teixeira discursa emocionada ao pé da figueria |
Prefeito Walber Furtado lamenta a morte da figueira (Foto:Daniel Aguiar) |
"Hoje é, ao mesmo tempo um dia de tristeza pela perda inestimável e de felicidade pela renovação das esperanças. Infelizmente, deixaram o nosso patrimônio natural morrer, mas, com apoio de toda a população, vamos revitalizar essa área e Pindaré será um disputado destino de turistas vindos de todas as partes do Brasil", enfatizou o prefeito Walber.
O município de Pindaré-Mirim tem aproximadamente 32 mil habitantes, de acordo com o último senso do IBGE. O pequeno município no interior do Maranhão ficou conhecido em todo o país depois de reportagens exibidas em rede nacional sobre uma figueira solitária e com mais de cem anos de existência habitada por dezenas de bichos-preguiça. A árvore tornou-se ponto turístico e atraía milhares de pessoas que vinham de municípios e estados vizinhos.
O Pau da Paciência chegou a ser tombado como Patrimônio da Humanidade.
Nos últimos seis meses de 2012, a figueira agonizou, silenciosamente. A seiva já não atingia o topo da árvore e esta foi secando de cima para baixo.
Pau da Paciência, em Pindaré (Foto/Arquivo) |
De acordo com o Laudo Técnico Ambiental, assinado pelo Engenheiro Agrônomo Reginaldo Evangelista, o Pau da Paciência morreu vítima de ataques de Moscas Brancas. Os ataques comprometeram o estado fisiológico da árvore, deixando-a vulnerável a fungos, facilitando o acesso de doenças como a Ferrugem e o Cancro, por exemplo.
Ainda de acordo com o laudo, o centenário Pau da Paciência poderia ter sido salvo se fossem cumpridos métodos de controle de pragas, juntamente com a poda de ramos afetados, aplicação de calda e adubação de nutrição.
Uma nova figueira, filha da que foi retirada nesta quinta-feira (4), será plantada no local. O plantio deve ser feito depois que área for preparado para receber a planta. A previsão é de que o novo Pau da Paciência seja plantado em um mês.
Pedaços de galhos e do tronco do Pau da Paciência foram recolhidos por moradores que os guardarão como lembrança. O que sobrou será incinerado. Seu Alfredo Mendes não perdeu tempo e separou um pedaço da árvore para levar pra casa. Para o funcionário público, a árvore merece ser lembrada por que faz parte da história do município.
Eu sou pindareense de nascimento, o Pau da preguiça era um símbolo da nossa cidade, talvez além do engenho São Pedro que ainda resiste ao tempo, o Pau da preguiça era a única remanescencia natural que ainda resistia desde o ímpério. Hoje nasce novamente, que viva mais dois séculos.
ResponderExcluirProf Teógenes Sá
o pindaré está igual a essa árvore , morrendo aos poucos e mais tarde não haverá nem vestigio da nossa cidade com esse gover dos silva e companhia
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