Cerca de 50 deles estiveram reunidos na manhã desta quinta, na sede da Associação Tiradentes, em Pindaré, para discutir assuntos relacionados ao movimento grevista. Na ocasião foi decido manter a paralisação e limitar os atendimentos aos casos de crimes contra a vida.
Grevistas reunidos na Associação Tiradentes, em Pindaré |
"A gente não pode mais recuar. Só vamos recuar quando o comando em São Luis recuar", disse o soldado Edivaldo Silva.
A Tenente Danielle Nussralla disse que o momento vivido pela PM da Região é histórico. "Nós temos um bom relacionamento praça-oficial. E, em nome desse relacionamento, vamos parar", completou a oficial.
Depois da decisão tomada, os militares receberam a visita inesperada do Cel. Carlos Augusto, comandante do Sétimo Batalhão da PM, que tentou entrar em acordo com a categoria. "Eu peço que vocês cumpram os plantões, normalmente. No momento de folga, vocês voltam a se reunir nesse movimento", propôs o comandante.
Os grevistas mantiveram-se irredutíveis.
Cel. Carlos Augusto |
O Coronel foi enfático ao dizer que a Secretaria de Segurança do Estado disponibilizou 5 viaturas com soldados da Força Nacional para atender a região. "Procurem conduzir o movimento com responsabilidade porque, no final das contas, quem pode ser prejudicado é a comunidade. Vocês são maiores de idade e são responsáveis pelos seus atos. Se vocês acham que não precisam trabalhar, é um direito de vocês", finalizou o Coronel.
Os grevista afirmam que apenas o destacamento do município de Santa Luzia não aderiu à paralisação. Já o comando da PM na região diz que 80% dos policiais estão trabalhando normalmente.
No fim da manhã desta quinta-feira, os grevistas fizeram uma carreata pelas principais ruas de Pindaré e Santa Inês.
De acordo com a decisão do desembargador Stélio Muniz foi estipulada multa no valor de R$ 200 por dia de trabalho que cada policial ou bombeiro continuar de braço cruzado. Os líderes da greve também podem ter a prisão decretada, caso a decisão do TJ-MA não seja respeitada.
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