29 de novembro de 2011
Polícia Civil não sabe porque está em greve?
O jornalista Décio Sá divulgou uma nota agora pouco, por meio do blog dele, no mínimo intrigante.
A Polícia Civil do Maranhão está em greve, mas não sabe os motivos que o levaram a aderir ao movimento?
Veja a nota tal como foi divulgada:
A Delegacia Geral de Polícia Civil e seus superintendentes infra-assinados, no uso de suas prerrogativas legais, face ao incidente de manifestação dos órgãos classistas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão, da Associação dos Servidores da Polícia Civil do Maranhão e da Associação da Polícia Técnica Cientifica/MA, no sentido de deflagrarem greve por tempo indeterminado, vem a público informar:
Até o presente data esta Delegacia Geral, não recebeu qualquer comunicação formal por partes das entidades de classista acima acerca da deflagração de greve no âmbito de suas atividades.
Registra-se ainda que não constam nos arquivos desta Delegacia Geral, bem como da Secretaria de Segurança Pública, reivindicações formalizadas que não tiveram sido atendidas ante os pretéritos consignados pelas mencionadas entidades classistas;
No que tange ao efetivo cumprimento por parte do Governo do Estado na inclusão dos subsídios dos mencionados profissionais, as horas extras que vinham recebendo fora da base remuneratória, inclusive objeto de concessão em pleito sindical recente, levado a cabo pelo Sinpol/MA, já foi aprovado pela Assembléia Legislativa para fins de efetiva incorporação salarial a partir de janeiro de 2012;
Outros pleitos seriam apreciados mediante a constituição de uma comissão específica para tratar dos assuntos, em especial, na elaboração do Plano de Cargos e Salários – PCC entre as entidades classistas e a Seplan;
É com pesar que recebemos as noticias da manifestação supra, de forma que, a luz das legislações aplicáveis a situação, todas as Unidades de Polícia Judiciária estarão atendendo dentro do clima da normalidade legal e, caso haja recebimento formal da comunicação das entidades classistas em apreço, permanecerá a prestação dos serviços do Polícia Judiciária sendo desempenhada na forma regulamentar, ou seja, mediante proporção legal determinada em lei a ser observada pelas autoridades policiais;
A Delegacia Geral estará aberta e disposta ao diálogo objetivando mediar a resolução mais plausível possível com vistas a restaurar normalidade em prol da efetiva prestação dos serviços públicos da Polícia Judiciária e a tranqüilidade da população maranhense.
São Luís, 29 de novembro de 2011.
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