Por Valdália Andrade
Editado por Notas do Daniel Aguiar
O Instituto Federal do Maranhão – Campus Santa Inês – iniciou a primeira turma do Programa 'Mulheres Mil'. As alunas que frequentam o Curso Básico de Qualificação Profissional em Artesanato são moradoras de vilas existentes no entorno do lixão da cidade que fica próximo ao prédio do Instituto.
As alunas praticam atividades artesanais, entre elas, confecção de panos de prato e objetos de decoração.
O Instituto Federal do Maranhão – Campus Santa Inês – iniciou a primeira turma do Programa 'Mulheres Mil'. As alunas que frequentam o Curso Básico de Qualificação Profissional em Artesanato são moradoras de vilas existentes no entorno do lixão da cidade que fica próximo ao prédio do Instituto.
As alunas praticam atividades artesanais, entre elas, confecção de panos de prato e objetos de decoração.
A denominação “Arte da Vila” refere-se às invasões destes espaços, conhecidos como áreas de violência e pobreza. “O Mulheres Mil é a oportunidade de mostrar que nas comunidades também se produz arte e beleza”, afirma Rozinete Pereira, gestora local.
Para a direção do campus, o programa trouxe a oportunidade de participar ativamente da transformação social das comunidades que vivem no entorno do lixão. “Além de poder mudar a vida dessas mulheres por meio do conhecimento sobre práticas sustentáveis, o IFMA tem também a oportunidade de desempenhar seu papel social junto à comunidade, mostrando o lado prático dos saberes produzidos aqui”, acredita a diretora geral, Locília Costa.
Entre alunas, a expectativa é que o projeto “Arte da Vila” se transforme em algo maior como uma cooperativa. “A gente tem muita dificuldade para trabalhar sozinha, porque com poucos recursos, a gente só pode comprar pouco material e fica muito caro. Além disso, a gente mesma é quem tem que vender. Parar de produzir para ir à rua vender”, conta a artesã Francisca Cirlane. “Sei que tem muita coisa interessante para aprender. Estou ansiosa para ver tudo”, afirma Marisvalda Sousa, moradora da Vila Adelaide Cabral.
O Curso Básico de Qualificação Profissional em Artesanato conta com o apoio de voluntários e parceiros, como a bacharel em Direito, Mariana Azeredo, e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. “Esse apoio é fundamental. Das visitas à implantação, tivemos encontros com representantes do Sebrae e da Prefeitura, mas foi aqui no campus que recebemos mais adesões”, informa a gestora local do 'Mulheres Mil', Liana Mafra, acrescentando que alguns profissionais ofereceram, voluntariamente, a experiência e o conhecimento.
Entre alunas, a expectativa é que o projeto “Arte da Vila” se transforme em algo maior como uma cooperativa. “A gente tem muita dificuldade para trabalhar sozinha, porque com poucos recursos, a gente só pode comprar pouco material e fica muito caro. Além disso, a gente mesma é quem tem que vender. Parar de produzir para ir à rua vender”, conta a artesã Francisca Cirlane. “Sei que tem muita coisa interessante para aprender. Estou ansiosa para ver tudo”, afirma Marisvalda Sousa, moradora da Vila Adelaide Cabral.
Fotos/Divulgação
Taí um bom exemplo para o Ribamar levar adiante. Excelente inciativa dos alunos e professores. Parabéns.
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