OPINIÃO
O novo prefeito do Pindaré, Walber Furtado, iniciou uma espécie de limpeza do município. Uma das primeiras ações foi realizar um mutirão nas margens do rio Pindaré, no cais da cidade. Servidores públicos e alguns voluntários participaram do movimento em prol do meio ambiente. Uma boa iniciativa, diga-se de passagem.
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| Walber Furtado, prefeito de Pindaré |
Mas, tem sujeira naquele município que parece nódoa daquelas de cajú, difíceis de serem retiradas. A melhor saída parece ter sido mesmo empurrá-la pra debaixo do tapete. O blog refere-se à problemática criada em torno da posse dos classificados e excedentes do concurso público. Tudo bem que a situação não é um abacaxi exclusivo que a prefeitura de Pindaré tem em mãos para descascar. Santa Inês e Bom Jardim, por exemplo, também tentam resolver problema semelhante. Mas, o assunto aqui é Pindaré.
O recadastramentos dos servidores foi finalizado. Já se sabe quem é quem, em qual setor trabalha, quem tá vivo, quem tá morto etc. Agora seria a hora de chamar a turma para trabalhar em seus devidos postos conquistados por meio de concurso. Mas, parece que a coisa não é tão simples assim.
Demitir contratados deixados pela gestão anterior não é tarefa fácil, principalmente aqueles que, mesmo 'mamando', votaram e ajudaram a eleger Walber. Entra em cena (ou deveria entrar) o Ministério Público. Este pode solicitar à Justiça que determine a posse imediata dos reclamantes. Então por que não o faz? Vamos crer que mais um prazo está sendo aguardado. Finalizado esse novo prazo, aí sim, o bicho vai pegar. Ou melhor, a lei será cumprida, de fato. Será?
Quem passou no concurso já não alimenta mais tanta esperança. No lugar desta cresce, vigorosamente, a revolta.
Na contramão de tudo e de todos, o prefeito desfila pela cidade como se nada estivesse acontecendo. Não sabendo ele que todos estão vendo que o desfile é sobre um tapete vermelho. E sob este está tudo que ele finge não existir.
