24 de fevereiro de 2013

Esquerda, só no papel

Raimundo Borges - Coluna: Bastidores - O Imparcial - 22/02/2013
Partido Socialista Brasileiro (PSB) é dono de uma das histórias mais ricas da politica brasileira, nascido em 1947 como integrante da esquerda. Após a volta da democracia pós-ditadura militar, o PSB recuperou a ideologia socialista democrática e o manifesto original.

Nos últimos anos, porém, a exemplo de outras siglas, vem sendo desfigurado ideologicamente, embora sendo o partido que mais cresceu nas ultimas eleições e trilha com Eduardo Campos, seu presidente e governador de Pernambuco, rumo a disputa presidencial de 2014.

No Maranhão o partido tenta abrir espaço, mas esbarra nas divergências internas e nas coligações de pouco resultado. Como a essência de qualquer partido é o poder, ao PSB maranhense falta uma diretriz que o torne forte.

O prefeito de Santa Inês Ribamar Alves, que deixou para o PPS dois anos de mandato na Câmara dos Deputados, reclama barbaridade da falta de espaço na gestão da capital, onde ele foi o condutor do partido na coligação com o PTC, de Edivaldo Holanda Júnior.

O vice prefeito de São Luis, Roberto Rocha, presidente do Diretório Municipal do PSB, lançou-se na disputa do senado em 2014, pelo visto sem o apoio de Ribamar Alves, que o trouxe do PSDB para o PSB em meados de 2012, achando que seria o escolhido pelo chamado consórcio de candidatos.

Anteontem, o deputado Marcelo Tavares, disse a coluna BASTIDORES que o tio dele, José Reinaldo, membro da executiva do PSB, é candidato a senador em 2014. Ao contrário de Roberto Rocha, que buscou apoio de Eliziane Gama, do PPS (e líder da Via Alternativa Popular), o ex-governador aguarda o que Eduardo Campos vai decidir. Se sair candidato a presidente, ele, certamente, terá que despistar Flávio Dino (PCdoB), que dificilmente não estará no palanque de Dilma Rousseff.


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