A dona de casa identificada apenas como Daiane, moradora do bairro Canaã, em Santa Inês, deu entrada no hospital Tomas Martins no início da noite dessa segunda-feira (31).
Ela estava grávida de nove meses e procurou atendimento médico porque teria passado mal em casa.
De acordo com familiares de Daiane, um enfermeiro atendeu a paciente e acompanhou o caso durante toda a madrugada.
O problema é que, ainda segundo familiares de Daiane, tudo indicava que ela estava em trabalho de parto e deveria submeter-se a um procedimento cirúrgico (cesariana) para que a criança fosse retirada, já que não havia dilatação. Mas, nenhum médico teria aparecido para avaliar o caso.
Na manhã desta terça-feira (1), ela recebeu a notícia de que a criança havia morrido.
Segundo a secretária de saúde de Santa Inês, Elizabeth Gualberto, ao dar entrada no hospital, a jovem foi acompanhada por um médico e um enfermeiro. A dupla de profissionais teria identificado imediatamente que não se tratava de um trabalho de parto e sim de um quadro típico de hipertensão.
Daiana foi medicada para ter a pressão normalizada e fez uma ultrassonografia ainda na segunda-feira. A ultrasson teria revelado que estava tudo bem com o bebê.
A jovem ficou internada, sob observação médica.
Na manhã desta terça-feira (1), Daiane teria dito ao médico que estranhava o fato de o filho dela não está mexendo como costumava ocorrer durante as manhãs.
O médico então pediu que fosse feita uma nova ultrassonografia, quando foi constatada a morte da criança.
Como o bebê não pode mais passar pelo colo do útero, Daiane foi submetida a uma microcesariana na tarde desta terça-feira.
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