Ao criticar o empréstimo, Rubens Júnior também afirmou que os Estados pagam juros altíssimos, o que inviabiliza o crescimento de qualquer Estado e de qualquer país. Hélio disse concordar, porém ressaltou que o discurso estaria recheado de ódio, de revolta, por isso, ponderou e parabenizou a governadora Roseana Sarney pela maneira como o Estado está viabilizado, controlado com suas dívidas, sendo um dos poucos que está em dia com suas obrigações financeiras, apesar de serem insuportáveis esses indexadores que regem a dívida interna.
“A saúde, a educação, a assistência social, a infância, não têm preço. Por que não solicitarmos socorro ao BNDES para que as políticas públicas do nosso Estado sejam implantadas? Para que as políticas públicas sejam sentidas pelos nossos cidadãos e cidadãs, e as nossas crianças? Por que não recorremos ao BNDES para garantir os nossos direitos constitucionais, regidos pela Constituição de 88, que é garantir o direito de ir e vir na hora em que precisarmos e bem entendermos?”, salientou Hélio Soares, afirmando ainda que esse dinheiro previsto, que já começou a ser negociado pelo Estado, vai ser nos moldes ou em outros padrões de endividamento, isto é, nos padrões reais para garantir o desenvolvimento.
UNALE
Hélio Soares lembrou que no próximo dia 30 acontecerá, em Natal, mais uma reunião da Unale, com as participações de vários países, onde, além de outros assuntos, a dívida interna dos Estados será um dos temas preponderantes dessa reunião. Ele disse que Belo Horizonte foi o Estado anfitrião das primeiras reuniões para tratar desse assunto, que assola nossas unidades federadas. “E esta Assembleia tem que dar apoio sim para vermos as nossas estradas transformadas, recuperadas, assegurando assim, o direito constitucional dos nossos usuários”.
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