Foto: Internet |
O evento é realizado pela Escola Padre Chagas em Parceria com o IFMA – Instituto de Ciências e Tecnologia do Maranhão, em Santa Inês.
Acompanhe toda a programação:
DIA 27/ 10 ( Centro de Ensino Padre Chagas)
18 h as 19 h – credenciamento
19 h - Solenidade de abertura e atrações culturais
19: 30 h as 22h– mesa de debates ( Promova a Igualdade Racial):
- Cacique Djacir Guajajara
- Professor Francílio Benício dos Santos Moraes Trindade – Coordenador do Neabi (IFMACampus Santa Inês).
- participação de ativistas e convidados.
DIA 28/10 (Centro de Ensino Padre Chagas)
8h as 9: 30 h – Mesa de debates acerca da cultura afrobrasileira e indígena.
Palestrantes: Cosme Pinto Rodrigues , Flaubert Guajajara e convidados.
10 h as 11: 30h – mesa de debates sobre os meios de comunicação e o racismo. Palestrantes: Lila Fernandes e Wesley Fernandes do Portal Vale do Pindaré, Wellington Balbino e convidados.
(Tarde e noite no IFMA Campus Santa Inês)
14h as 15 h- Palestra: Igualdade Racial nos Direitos Humanos com o professor Vasni Santos de Moura.
15: 30h as 17 h – Palestra : Literatura Angolana com a Professora Gedite Fontes Tavares.
19 h – Momento cultural
19: 30 h as 21 h – palestra com o comandante da polícia militar Márcio Mota
DIA 29 ( manhã e tarde no IFMA Campus Santa Inês)
8 as as 9:30 h – Mesa de debates acerca do papel social do movimento negro.
10 h as 11: 30 h- Mesa de debates acerca da Arte da negritude com a ONG Mararte.
14 h as 17 h – Minicursos e oficinas
Noite ( New Terrace Barrius – Antigo Clube Barril).
19 h as 21 h - Mesa de debates acerca das comunidades quilombolas. Participação da comunidade quilombola Mata boi de Monção-Ma.
Apresentações diversificadas.
DIA 30/10 ( manhã )
9 h as 10 h – Visita ao Engenho Central de Pindaré-Mirim. Responsáveis: Nação Palmares e movimento negro de Pindaré-Mirim.
10 as 11 h – Entrega dos certificados e encerramento do lll Fórum Sobre a Negritude.
Por David Morais, publicado na coluna Caminhando na Pluralidade/Vale do Pindaré
Tomando-se alguns documentos acerca da igualdade e diversidade percebemos que as nações estão sensibilizadas e que precisamos atuar no sentido de por tais ideais em prática.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 no seu artigo 4 diz ; “ Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas “ . Entendamos apenas como uma balela, pois sabemos que o tráfico e a escravidão no Brasil continuaram por muitos anos. Em relação ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos de 1966 , o mesmo continua mencionando a escravidão , mas como já dissemos apenas palavras no papel, nada do Brasil efetivar.
Vale ainda dizer que a Declaração e Programa de Viena de 1993, menciona que o estado deverá cooperar com organizações não-governamentais. Mais recentemente, a Declaração Universa sobre a Diversidade Cultural de 2002 aponta : “ Promover, por meio da educação, uma tomada de consciência do valor positivo da diversidade cultural e aperfeiçoar, com esse fim, tanto a formulação dos programas escolares como a formação dos docentes”.
Entendemos como direcionamentos por parte de países com o objetivo de fazer valer toda e qualquer diversidade. Entretanto, com muitas ressalvas de materialização dessas práticas.
Por outro lado, tais direcionamentos valeram e muito para todos os seres humanos. Visto que, procuraram atenuar as diferenças e promover uma cidadania plena.
Destacamos algumas ações na sociedade brasileira que são conseqüência de tais documentos como: a inclusão da diversidade étnica e religiosa no currículo escolar através da lei 10 639 de 2003. Ações de ONGs pela promoção da igualdade racial e de combate ao racismo. Os Fóruns de promoção da igualdade racial. Os movimentos de mulheres que lutam por um maior espaço de participação, dentre outros.
Não obstante, o mito da democracia racial anda a passos galopantes. Visto que, a nossa sociedade é vítima de um todo um processo histórico de exclusão. Há tentativas deliberadas de impor a ideologia do branqueamento. São muitos negros com identidade branca. Porém, sabemos que todo esse processo histórico só poderá ser relegado a partir de ações de segmentos da sociedade e de movimentos sociais.
Precisamos atuar concretamente para que os conceitos de igualdade e diversidade sejam discutidos e assim a nossa sociedade seja mais justa e igualitária.
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