13 de outubro de 2011

Mulher diz ter encontrado rato dentro de pacote de salgadinho em SC


Menino de 5 anos não viu o rato e comeu o salgadinho
(Foto:Salmo Duarte/Agência RBS)

A dona de casa Angela Maria Ziele, de 45 anos, diz ter encontrado um rato morto dentro de um pacote de salgadinho da Elma Chips, em Joinville (SC), nesta segunda-feira (10). De acordo com ela, seu filho de 5 anos comeu algumas unidades dos salgadinhos antes que ela notasse a presença do animal morto.

Angela contou que comprou o salgadinho a pedido do filho em um supermercado próximo de sua casa. “Ele abriu e começou a comer, aí meu filho mais velho foi pegar, sentiu um cheiro ruim e disse que estava estragado. Eu falei que não era impossível, mas quando fui olhar o pacote vi manchas pretas no salgadinho. Fui mexendo e encontrei o rato dentro do pacote”, disse.
A dona de casa imaginou que o alimento poderia estar vencido, por isso tinha cheiro ruim. Segundo Angela, a embalagem não estava violada e não tinha como o rato ter entrado no pacote. Angela se dirigiu até o estabelecimento onde comprou o salgadinho para fazer reclamação e foi orientada a procurar a Elma Chips.
“Liguei no 0800 e me avisaram que mandariam uma pessoa na minha casa para fazer a análise. Vieram [nesta terça, 11], tiraram foto, mas não levaram o salgadinho e nem alegaram nada. A informação que tenho é de que a Vigilância Sanitária vai recolhê-lo”, afirmou Angela.
Para Angela, a maior preocupação é com o filho de 5 anos que ingeriu o alimento. Ela disse que vai levá-lo ao médico nesta quinta-feira (13) para um check-up. “Tenho medo de leptospirose, não sei quando a doença pode se manifestar. A saúde do meu filho é o que mais me preocupa.”

G1 tentou contato com a PepsiCo, fabricante dos produtos vendidos pela marca Elma Chips, nesta quarta-feira (12) várias vezes mas não teve sucesso.
A PepsiCo, por meio de nota enviada ao jornal "A Noticia", do Grupo RBS, informou que tomou conhecimento da reclamação nesta terça (11), após a consumidora entrar em contato com a empresa por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e que a companhia aguarda concluir avaliação da amostra do produto para poder se posicionar sobre o ocorrido.
(G1)

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