O jogador de futebol Juan Pablo Pino (Stephane Danna/AFP) |
O jogador de futebol colombiano Juan Pablo Pino, que atua na Arábia Saudita, foi detido pela polícia do país por exibir em público tatuagens com desenhos religiosos. O incidente ocorreu quando o atleta passeava em um shopping da capital Riad acompanhado de sua mulher. Pablo Pino vestia uma camiseta sem mangas que deixava à mostra uma tatuagem de Jesus Cristo em um dos seus braços.
De acordo com a imprensa do país, a imagem provocou indignação de várias pessoas, que começaram a insultá-lo, atraindo a atenção da polícia. Os agentes detiveram o jogador do clube Al Nasr até a chegada do delegado da corporação. Procurado pela Efe, o clube não quis comentar o caso, mas publicou declarações do atleta, que manifestou "profunda tristeza" pelo ocorrido e afirmou respeitar as leis do país.
O colombiano disse que até comprou uma roupa muçulmana para sua mulher "para que ela saia de maneira respeitosa" e use vestimentas típicas como a abaya, túnica negra que cobre desde a cabeça até os pés das mulheres. O jogador também acusou os torcedores de equipes adversárias de explorar o episódio para prejudicar o Al Nasr. Segundo informações divulgadas por jornais locais, a esposa do jogador está preocupada com a situação e até pediu para que seu marido deixe a equipe e saia do país.
Reincidência - No ano passado, o jogador romeno Mirel Radoi, que jogava no Al Hilal, beijou a tatuagem de uma cruz em seu braço após marcar um gol, e provocou uma reação de descontentamento popular. Em entrevista à Efe, o xeque Mohammed Nayimi, um dos clérigos mais respeitados do país, disse que as leis sauditas proíbem tatuagens, e os jogadores têm que respeitar estas regras e escondê-las.
Mohammed Nayimi pediu que os contratos dos jogadores estrangeiros tenham uma cláusula que os obrigue a respeitar a lei islâmica. O reino da Arábia Saudita é um dos países mais conservadores do mundo muçulmano, no qual se aplica uma versão estrita e rigorosa do islã, o wahhabismo.
O colombiano disse que até comprou uma roupa muçulmana para sua mulher "para que ela saia de maneira respeitosa" e use vestimentas típicas como a abaya, túnica negra que cobre desde a cabeça até os pés das mulheres. O jogador também acusou os torcedores de equipes adversárias de explorar o episódio para prejudicar o Al Nasr. Segundo informações divulgadas por jornais locais, a esposa do jogador está preocupada com a situação e até pediu para que seu marido deixe a equipe e saia do país.
Reincidência - No ano passado, o jogador romeno Mirel Radoi, que jogava no Al Hilal, beijou a tatuagem de uma cruz em seu braço após marcar um gol, e provocou uma reação de descontentamento popular. Em entrevista à Efe, o xeque Mohammed Nayimi, um dos clérigos mais respeitados do país, disse que as leis sauditas proíbem tatuagens, e os jogadores têm que respeitar estas regras e escondê-las.
Mohammed Nayimi pediu que os contratos dos jogadores estrangeiros tenham uma cláusula que os obrigue a respeitar a lei islâmica. O reino da Arábia Saudita é um dos países mais conservadores do mundo muçulmano, no qual se aplica uma versão estrita e rigorosa do islã, o wahhabismo.
(Com agência EFE) (Veja)
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